Lendo por aí, não sei ao certo onde, deparei-me com a máxima que diz: mais grave do que ter uma vida curta é ter uma vida pequena. Enquanto ainda neste corpo de carne e ossos, vale a pena dar uma parada para pensar no assunto.
Vivem pequenamente aqueles que não enxergam os detalhes das coisas. Aqueles que se acostumam e nem notam o pôr-do-sol quando ele está ali escancarado à sua frente. Pequenamente, vivem os fofoqueiros e espalhadores da discórdia, das intrigas. Os folgados de plantão e preguiçosos. Os imitadores e aqueles que, muitas vezes sem perceber, amarram-se na inveja.
Na vida do pequenês - não confundir com o cachorro pequinês - falta transcendência. Falta o questionamento verdadeiro e, ao mesmo tempo, a crença naquilo que não se pode ver nem tocar.
Falta compreender que, apesar de muitos, somos únicos, e que respeitar, entender e apreciar o milagre da diversidade é o ponto de partida para se ter uma grande vida. Bom senso, equilíbrio e sensatez figuram na lista contra uma vida pequena. Uma alma desprendida, desgarrada, liberta, abre caminhos para o novo, para criações.
Que seja então uma vida curta, mas uma grande vida.
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