Então é isso...

Mais um ano ou um ano a menos? Prefiro ficar com a primeira opção. Mais um ano que passou e tantas coisas aconteceram. Algumas boas e outras não tão boas. Chega o fim do ano e fazemos aquele resumão.  Um novo recomeço nos espera. Que bom que seja assim. Por onde eu "navego" na internet, na mídia televisiva ou mesmo na escrita, o que temos é a tal da retrospectiva do ano e as resoluções para um novo que começa. No ano que chega continuaremos a ter nossos muitos e tantos desejos. Teremos saudade das pessoas que amamos, a boa vontade de ajudar o próximo, a força de vontade para continuar o nosso caminho. Sim, em 2013 ficaremos indignados com muitas coisas erradas.
Aprenderemos, labutaremos, nos arrependeremos, sorriremos. Abraçaremos, andaremos, levantaremos e adormeceremos. Nos frustraremos? Talvez, tomara que não. Cresceremos? Talvez, tomara que sim.
No entanto, neste novo recomeço amaremos e é isso que importa.
Feliz Ano Novo.

Entrevista publicada no blog Perdidas na Biblioteca

Meus sinceros agradecimentos a Natalia do Perdidas na Biblioteca. A entrevista foi postada no blog do Perdidas e para acessá-la segue o link: http://www.perdidasnabiblioteca.blogspot.com/2012/12/entrevista-com-alex-alves.html

 

Abaixo a entrevista:

 

Postado por Natalia Eiras

Quem estava ansioso pela entrevista desta semana? Pois é...tive um probleminha ontem e não consegui postar a entrevista, mas aqui estou para remediar este fato! Confiram!

Entrevista com Alex Alves

Alex Cardoso: Você foi comparado a Luis Fernando Verríssimo, no início da carreira, na resenha de Coisas da Terra publicada neste blog. Você se inspirou em Verríssimo quando começou a escrever seus contos?  

Alex: Caro Alex, meu xará, muito boa a sua pergunta. Para escrever o "Coisas da Terra" não me inspirei em Veríssimo. Ocorre que realmente gosto e me identifico com o estilo e os textos dele. Costumo lê-los quando estão disponíveis no mercado em formato de livro ou pelo jornal onde ele escreve suas crônicas. Acho que em comum temos o lado espirituoso do humor, curiosidade de escrever sobre os mais variados temas e o estilo literário. Confesso que foi e é uma grande honra ser comparado por esse blog a um consagrado escritor como Luis Fernando Veríssimo.  

Manu Hitz: Gostaria de saber como é o processo criativo do escritor. Se a história 'nasce' na cabeça dele, com as ideias se delineando? Ou se ele senta e fica pensando no que escrever? (imagino que não seja assim)

Alex: Olá Manu. A primeira opção é a correta. As histórias surgem nas situações do dia a dia. Na fila de um banco, no passeio com os cachorros pela manhã, dentro do elevador ou num almoço de trabalho. A ideia surge e com ela a vontade de transformá-la em palavras, em história. As duas coisas juntas fazem com que eu olhe para a tela do computador e comece uma viagem. Cada texto tem a sua própria vida e isso é um grande barato. 

Manu Hitz: Gostaria de saber qual a maior dificuldade nesse processo de escrita de um livro. Você deixa o personagem crescer e contar a história ou é você quem decide os rumos do personagem? Porque tem personagem tão forte que traça 'sozinho' seu desfecho.

Alex: Estou escrevendo um romance que se chamará "Entre Vidas". Sua pergunta é muito pertinente. Penso que diferentes escritores enfrentam diferentes dificuldades no processo. Não são poucas como você bem deve saber. No caso do Entre Vidas, a história tem um protagonista que não narra a história, eu o faço. Como "dono da obra" tomo as rédeas e as diretrizes sobre os personagens. Gosto mais assim pela liberdade que me proporciona. De fato, existem situações que pela maneira como a história se desenvolve, o personagem começa a traçar o seu futuro e aí o autor torna-se refém da sua própria história. Nada contra, porém prefiro cuidar para que eu tenha a liberdade de "voar" no início, meio e fim da obra. Egoísta? sim, um pouquinho. 

Fernanda Yano: O que é mais difícil na vida de escritor?

Alex: Fernanda, que ótima pergunta. Pensei bastante para respondê-la. Várias coisas passaram pela minha mente. Chego a conclusão que o mais difícil na vida de escritor é estabelecer os contatos certos para que a obra chegue nas mãos das pessoas certas e não apenas nas mãos de certas pessoas.  

Vanessa Meiser: Gostaria de saber se sua família lê seus livros e se eles te apoiam.

Alex: Vanessa, sim eles lêem. Engraçado você fazer essa pergunta pois na contra capa do meu segundo livro, "A Terra e as Coisas", onde encontram-se informações sobre o autor, o  texto termina assim: "... Em 2011, reuniu coragem para organizar e lançar seu primeiro livro, "Coisas da Terra". Amigos e familiares disseram que gostaram bastante! Mas eles são um pouco suspeitos". 

Ana Claudia: Em seu livro "Coisas da Terra" você explora contos e poesias, além desses estilos literários você tem vontade ou intenção de lançar outros estilos? 

Alex: Oi Ana Claudia, sim. Estou trabalhando num livro, um romance que se chamará "Entre Vidas". É a história de uma pessoa que vive seu passado e seu futuro mesmo tendo adormecido para sempre, aliás, é aí que sua vida começa.  

Pretendo lançá-lo no final de 2013. 

Ana Claudia: Você já tem trabalho a curto ou médio prazo em mente ou seu publico terá que aguardar um pouco mais para poder ter em mãos seu próximo trabalho!

Alex: Ana Cláudia, acabo de lançar no dia 29 de novembro, o livro "A Terra e as Coisas". O livro envereda e abrange situações do cotidiano desde azeitonas, cachorros, escadas e fotografias até terminologias usadas em nossa língua portuguesa como falácias, prosopopéias e proparoxítonas, num contexto metafórico com o intuito de nos remeter à realidade. O conjunto da obra dá mostras da sua diversidade e o objetivo é a provocação do pensamento, do imaginário ao mesmo tempo permitir ao leitor uma pequena escapada das suas rotineiras preocupações diárias. Este segundo trabalho, não contém poesias, "A Terra e as Coisas" é formado por várias crônicas apenas.

Até o final do ano, pretendo lançar o "Entre Vidas", conforme mencionei na resposta à sua pergunta anterior.  

Perdidas: O que você prefere escrever: pequenos contos; uma história única; ou poesia?

Alex: De verdade, prefiro os três. Hoje volto-me mais para o formato de história única porque é desafiador essa coisa da continuidade da história e porque é muito bom criar personagens que te faz entrar em seu mundo.

Gosto muito de pequenos contos porque é aquela coisas da história curta, vapt-vupt, a ideia está ali em poucas linhas, mensagem dada, emoção curtida.

Já poesia é arte, provoca o imaginário, excita o pensamento, cria indagações e te leva a diferentes caminhos apenas com palavras soltas e/ou amarradas. 

Perdidas: Qual o seu escritor favorito e por que?

Alex: Gabriel Garcia Marquez pela nitidez que consegue transformar as ideias e histórias em palavras que geram emoções, fantasias. Pela sua imaginação e criatividade. Ele é sensacional! 

Perdidas: Qual o livro mais marcante na sua vida? 

Alex: Muito difícil selecionar apenas um. Se me permite, alguns livros me marcaram imensamente. São eles: Grande Sertão Veredas de Guimarães Rosa, Cem Anos de Solidão de Gabriel Garcia Marquez, O Alquimista de Paulo Coelho, 1984 de George Orwell. As biografias de Abraham Lincoln, J

 

Dica da Semana - Blog Cemporcentopessoal

Nada acontece por acaso - http://cemporcentopessoal.blogspot.com/2011/03/nada-acontece-por-acaso_24.htm

O blog cemporcentopessoal traz este lindo texto e outros que falam de relacionamento. A publicitária e autora do blog, Virna Limongi, é uma especialista no assunto. Virna, aliás, criou com maestria, imaginação e criatividade, as capas dos meus dois livros. Elas foram aprovadas por 100% dos leitores. 

Então, fica a dica. Vale a pena dar uma olhadinha no que está rolando no cemporcentopessoal. http://cemporcentopessoal.blogspot.com/

Dica da Semana - Oscar Wilde para Inquietos

Cada capítulo traz uma frase marcante do escritor de O retrato de Dorian Gray. Oscar Wilde é irreverente, crítico e ao mesmo tempo sofisticado e cheio de esperança. Os textos são curtos de assuntos variados como amor, amizade, dinheiro, convívio social. Muito bacana! Vale conferir.
Alguns pensamentos deste livro:

Seja você mesmo. Todas as outras personalidades já tem dono.
Para a maioria de nós, a verdadeira vida é a que não levamos.
Meus próprios problemas sempre me entediam mortalmente. Prefiro os dos outros.
Só existem duas regras para escrever: ter algo a dizer e dizê-lo.

CONVITE - A Terra e as Coisas

Caros amigas e amigos,

Todos super convidados para o lançamento do meu segundo livro, A Terra e as Coisas.

Dia:  29 de Novembro, a partir das 19:00hs

Local: Sebinho, 406 Norte - Brasília-DF

Aqui vai a sinopse: O livro envereda e abrange situações do cotidiano desde azeitonas, cachorros, escadas e fotografias até terminologias usadas em nossa língua portuguesa como falácias, prosopopeias e proparoxítonas, num contexto metafórico. O intuito é de nos remeter à realidade. O conjunto da obra dá mostras da sua diversidade e o objetivo é a provocação do pensamento, do imaginário ao mesmo tempo permitir ao leitor uma pequena escapada das suas rotineiras preocupações diárias.

Dica da Semana - Machado de Assis: Seus Trinta Melhores Contos

Geralmente a Dica chega na segunda-feira, essa semana ela veio antes. O formato do livro é de bolso, capa azul, papel jornal. Simples. Uma jóia e não é chato. Propositalmente, demorei um pouquinho para lê-lo porque durante a jornada encontrei palavras como fastidiosa, vetustas, pasmatórios, alforjes, alvitre, préstito, rutilar e tantas outras que me remeteram ao começo do século passado. Sim, eu estava com o dicionário do meu lado e estamos falando de Machado de Assis. Já ouvi comentários de que ler Machado de Assis é difícil e coisa e tal. Não é o caso dos seus trinta melhores contos. Ao contrário, os textos são escritos há mais de um século, entre 1858 a 1907, e convidam nossas mentes a viver, imaginar, sonhar, rir, entristecer e se surpreender com os "causos" que naquelas páginas o autor conta. Uma ótima pedida para quem tem curiosidade sobre o passado, gosta de história e de viajar sem sair do lugar.

Dica da Semana - Perestroika

Lembro-me que em 1988 li com bastante curiosidade o livro escrito por Mikhail Gorbachev. Naquela época ainda existia a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Um ano depois, em 1989, mais precisamente no dia 9 de novembro, cai o Muro de Berlim e com ele toda a farsa de um sistema. Perestroika é uma relíquia, descreve e admiti a farsa. A palavra significa reestruturação e a edição original do livro foi publicada em novembro de 1987.

O autor disserta sobre a necessidade da União Soviética recuperar o tempo perdido na História, num contexto de reformas econômicas e mudanças políticas. O livro é um extraordinário e importantíssimo documento onde o líder Mikhail Gorbachev expõe suas ideias e diretrizes. Na minha opinião, no entanto, o que mais chama atenção é o fato do livro servir como um testemunho claro e evidente de que o sistema comunista na prática havia sucumbido pegando grande parte do Ocidente de surpresa.

Com a difícil tarefa de liderar um povo que vivia sob regras e ideais ultrapassados e utópicos, Gorbachev então decide vir a público propor uma Perestroika. E o mundo foi o grande beneficiado nessa história toda.

Parceria - Livros na Cabeça

Mais um parceria bem legal com a Milena e o blog Livros na Cabeça. Valeu Milena!!

Para saberem novidades sobre literatura, acessem esse link.

Parceria - Um Best Seller Pra Chamar de Meu

Feliz com a parceria feita com a Adriana do blog Um Best Seller Pra Chamar de Meu.

Por favor, sigam-a no seu blog pois encontrarão muitas coisas legais por lá.

Aqui está o link no blog da Adriana sobre nossa parceria.

Dica da Semana - Sidarta

Inspirado na vida de Siddartha Gautama, fundador do Budismo, o livro escrito por Herman Hesse, vencedor do prêmio Nobel em 1946, conclui que mais importante que doutrinas e erudição, o que conta é a vivência, a experiência que temos no mundo.

O autor entrou em crise após viver os horrores da 1º Guerra Mundial, perder o pai prematuramente, ver o filho desenvolver uma séria doença e a mulher, esquizofrenia.

Sidarta é uma obra curta, falsamente simples. Herman se distingue dos autores de livros de auto-ajuda pela sinceridade e pela qualidade do texto, valorizou o autoconhecimento e a espiritualidade como soluções para a vida.

Crise na Espanha

A Espanha enfrenta uma de suas piores crises financeiras. Naturalmente, num ambiente cercado de incertezas, as pessoas ficam apreensivas e INSEGURAS. Reportagem da Revista Piauí deste mês traz uma curta história a esse respeito. Pelas bandas da península Ibérica, quem faz sucesso e BOMBA é uma loja chamada Tienda del Espía ou Loja do Espião.

Artigos mais vendidos: livros de capa falsa ou ocas que servem de esconderijo insuspeito para jóias, dinheiro e outros bens. A rede de lojas é especializada em artigos de segurança e investigação. Falsos potes de laquê, caixa de cereais e latas de refrigerantes dividem o espaço nas vitrines.

No entanto o que me chamou mais a atenção foram os serviços de espionagem que a Tenda oferece. Entre os clientes estão cônjuges desconfiados e pais que querem controlar seus filhos ou suas babás.

Para atrair a clientela, estampado do lado de fora da loja pode-se ler: "Quem é a ovelha negra da sua empresa" ou "Saiba quem utiliza sua cama na sua ausência."

É o que uma econômia em decadência com uma alta taxa de desemprego, baixas taxas de investimento e consequente aumento da desigualdade, fomenta: o crescimento da insegurança e espionagem.

Coisa de louco, sem trocadilho.

Dica da Semana - O Filho Eterno

Já faz algum tempo que li O Filho Eterno. Sei lá, uns dois anos. Gostei muito. Partir então para ler os outros livros do Cristovão Tezza. Menciono o fato porque quando lemos um bom livro, ele geralmente "puxa" os outros escritos pelo mesmo autor.  O Filho Eterno é uma história que expõe as dificuldades e as saborosas vitórias de criar um filho com a síndrome de Down. A tensa relação do autor com a mulher, o périplo por clínicas e consultórios médicos numa época em que o assunto não era estudado, e tantos outros desafios são descritos numa forma harmoniosa e envolvente. O filho eterno ganhou o Prêmio Jabuti - Melhor Romance 2008. Vale a pena lê-lo.

Pétalas - um texto do livro Coisas da Terra

Pétalas

Quando deixamos algo no passado, uma experiência ou um relacionamento, ficam memórias. Essas memórias testificam, estivemos aqui, passamos por este mundo e compartilhamos momentos com início, meio e fim. E assim não é a vida?

Pétalas de tristeza escorrem lágrimas de saudade dos dias, das noites passadas
Do chão que juntos pisamos, de caminhadas divididas em pensamentos
E, amordaçados pelo tempo, fomos levados para outros ventos
Diferentes, cada um em outra vida, agora já vencida, perdida
Perda que fica presente, linda em belas memórias de tardes inteiras
Afinal chega ao fim do nada, vácuo cheio, inteiro de amor que sobrou
Ficou marcado, registrado nas ruas, bares, lugares
Vividos, divididos, sobram partículas de sonhos
Cada dormir e acordar com cheiro do passado, aquele cheiro de chuva
Sobrou nas escritas em um dizer, palavras gravadas, uma risada do nada
Sobrou amor, eternizado, interiorizado,
Guardado em segredos para sempre.

Dica da semana - A Queda

Neste último fim de semana, li o livro A Queda por acaso e em menos de duas horas. O livro foi escrito pelo jornalista Diogo Mainardi. Para muitos Diogo é pedante, antipático, uma pessoa metida a besta. Para outros, ele sabe usar como ninguém o artifício do sarcasmo. Deixando de lado as particularidades sobre o autor, o livro A Queda foi escrito de uma maneira diferente. Parágrafos curtos e precisos. Informações diretas e claras. A Queda é sobre a paralesia cerebral de Tito, filho de Mainardi, nascido em Veneza. Erro médico foi a causa da paralesia cerebral. No livro Diogo consegue transmitir a sua indignação, e narra quase que passo-a-passo, o drama de uma história que poderia ter acontecido com qualquer um de nós.

Chance

Existe sempre uma chance. Quando você pensa que uma coisa é uma coisa mas depois descobre que é outra, existe sempre uma chance. Quando você pensa que amanhã seria de um jeito mas descobre que hoje foi de outro, existe sempre uma chance. Quando você conhece pessoas, interagem com elas, troca ideias, passeios, mas descobre que nada daquilo era do jeito que um dia você sonhou, existe sempre uma chance.  Existe sempre uma chance desde que exista também a coragem. Assim foi a história de Guiomar que cansou de comer buchada, de esperar por aquele aumento de salário, e de viver com Bernadete.  Saiu um dia para comprar alguns pães e nunca mais voltou. 

Dica da Semana - Diálogos Impossíveis

A capa é amarela com duas latas velhas de molho de tomate, ou será doce de leite, ligadas por um fio que por sua vez encontrar-se todo embolado. Diálogos Impossíveis de Luis Fernando Veríssimo é formado por quarenta e cinco crônicas sobre impossibilidade, incomunicabilidade e mal-entendidos. Vale a pena!

Coisas da Terra na Livraria Cultura

O livro Coisas da Terra está a venda na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi em Brasília e também online pelo site da Livraria Cultura (www.livrariacultura.com.br). O Ministério da Saúde adverte: Beba com moderação para ler o livro. Ou você vai ter um saudável sono ou vai lê-lo e rir de algumas histórias pelo mesmo. O livro serve também como presente para fortalecer ainda mais as amizades, ou não né?

Parceria com o Perdidas na Biblioteca

Contente pela parceria com o blog Perdidas na Biblioteca. O blog tem centenas de seguidoras e seguidores. Regularmente as blogueiras Natália e Laisy fazem sorteios de livros. Vale a pena visitar o blog. Valeu meninas. Contem comigo! Aqui vai o link.